
O Papa Francisco tem um histórico de saúde que inclui problemas respiratórios desde a juventude. Segundo fontes divulgadas, o Papa tem problemas respiratórios crônicos, secundária a provável tuberculose na juventude. Inclusive já fez retirada (ressecção) de parte do seu pulmão direito.
Destaca-se que a tuberculose, comumente, promove como sequela a bronquiectasia. Nesse sentido, de acordo com os estudos publicados, existem muitas causas relatadas de bronquiectasia, mas o tipo pós-infeccioso, especialmente após tuberculose, ainda é a principal etiologia.
Assim, por que a presença de bronquiectasia no pulmão do Papa Francisco nos faz afirmar que ele tem uma doença pulmonar crônica, já que a tuberculose foi tratada? Porque a bronquiectasia consiste em alterações na anatomia dos brônquios, com dilatações e deformidades nessa estrutura e estão associadas à deterioração crônica progressiva da função pulmonar. Tudo isso pode ser evidenciado por sintomas como tosse, chiado e dispneia, causando graus variáveis de incapacidade para realizar atividades no dia a dia.
Apesar dessas condições, o Papa Francisco sempre demonstrou resistência e capacidade de adaptação. Ele já mencionou, em entrevistas, que a sua capacidade pulmonar alterada ainda era suficiente para as atividades que realiza. Entretanto, esses antecedentes fazem com que qualquer problema respiratório atual gere preocupações especiais sobre a saúde do nosso Papa. Esse histórico explica por que, ao longo de seu pontificado, ele teve algumas dificuldades respiratórias, especialmente durante gripes e infecções respiratórias mais severas.
Assim, cabe destacar que o acompanhamento regular com o médico Pneumologista e com o Fisioterapeuta, no contexto da Reabilitação Pulmonar, são essenciais para o adequado manejo da saúde do Papa Francisco e de todos os pacientes que apresentam a mesma condição.