A repórter Moema Bartira, da Record Bahia, relatou nas redes sociais um episódio de violência vivido na noite de segunda-feira (27), na porta de casa, em Ondina, bairro de Salvador. A jornalista contou que foi assaltada por um adolescente em uma bicicleta, que levou seu celular, e acabou reagindo instintivamente ao crime.
“Fui assaltada e reagi. Ah, você não devia ter reagido — eu sei disso, trabalho com isso, vejo isso todo dia. Mas quando um ato de violência acontece com a gente, o nosso cérebro primitivo funciona de três formas: ou a gente foge, ou fica paralisado, ou vai pra cima. Eu fui pra cima”, afirmou Moema, mostrando ferimentos no joelho causados pela tentativa de recuperar o aparelho.
Segundo a repórter, o crime ocorreu logo após voltar de um treino. “Estava na porta da minha casa, um local que acho extremamente seguro. Tirei o celular e fui atravessar a rua. Nesse momento, o menor aproveitou e puxou o celular da minha mão. Eu reagi, puxei ele, ele largou a bicicleta e saiu correndo. Comecei a gritar e correr atrás dele”, contou.
Moema reconheceu o risco da reação e agradeceu por não ter sido ferida. “Livramento. A gente sabe que as pessoas são mortas por muito menos. Graças a Deus ele não estava armado. Eu podia nem estar aqui.”
Ela relatou ainda que chegou a acionar a Polícia Militar, mas não pôde seguir na viatura. “Depois, os policiais disseram que encontraram um menor, mas não podiam fazer nada porque ele é menor”, relatou.
O caso, no entanto, teve final feliz. Ao retornar para casa, a repórter descobriu que o celular havia sido recuperado com a ajuda de vizinhos e de um motoboy que presenciou a fuga. “Meus vizinhos viram tudo da varanda, o motoboy foi atrás, eles se identificaram e conseguiram o celular. Foi um livramento”, concluiu.
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