
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou, nesta segunda-feira (23), um reajuste máximo de 6,06% para planos de saúde individuais e familiares. A medida é válida para o período entre maio de 2025 e abril de 2026.
Cerca de 8,6 milhões de beneficiários serão afetados pelo novo percentual, o que representa 16,4% dos 52 milhões de usuários de planos de assistência médica no Brasil.
De acordo com a ANS, o cálculo do reajuste segue a mesma metodologia adotada desde 2019, que considera a variação das despesas assistenciais em relação ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), excluindo o subitem Plano de Saúde.
“O cálculo leva em conta tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizam os serviços. O objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, explicou Carla Soares, diretora-presidente interina da ANS.
O reajuste poderá ser aplicado pela operadora a partir do mês de aniversário do contrato. Para planos com aniversário em maio e junho, a cobrança pode ser iniciada em julho ou, no máximo, em agosto, com cobrança retroativa. Nos contratos com aniversário a partir de julho, o reajuste poderá ser aplicado em até dois meses após a data, também com retroatividade.