
O dólar teve mais um dia de alívio no mercado financeiro e encerrou esta terça-feira (28) abaixo de R$ 5,90, registrando o menor valor em dois meses. A moeda norte-americana foi vendida a R$ 5,869, com queda de 0,73% (-R$ 0,043).
A cotação abriu o dia em torno de R$ 5,91, mas começou a recuar após a abertura dos mercados nos Estados Unidos. Na mínima do dia, por volta das 14h15, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,85. Em 2025, a divisa acumula queda de 5,02%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, fechou com recuo de 0,65%, aos 124.055 pontos, após uma queda influenciada por dois fatores principais: a desvalorização do minério de ferro, que impactou as ações de mineradoras, e a realização de lucros, com investidores vendendo papéis valorizados na sessão anterior. Na segunda-feira (27), o Ibovespa havia atingido o maior patamar em 45 dias.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a desvalorização do dólar. No cenário internacional, o adiamento de medidas para elevação de tarifas comerciais pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump, garantiu o sétimo dia consecutivo de queda na moeda.
No Brasil, a divulgação de um recorde na arrecadação federal de 2024 trouxe otimismo aos investidores. No último ano, o governo arrecadou R$ 2,65 trilhões, o que representa um crescimento de 9,6% acima da inflação em comparação a 2023.