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O Ministério da Previdência Social anunciou que, por seis meses a partir de 1º de janeiro, os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não terão seus benefícios bloqueados ou suspensos por ausência de comprovação de vida. A decisão foi publicada em uma portaria nesta sexta-feira (17).
Desde 2023, a responsabilidade de realizar a prova de vida deixou de ser do beneficiário, passando para o INSS. O órgão utiliza cruzamento de dados com bases governamentais, como informações de biometria de empréstimos consignados, perícias médicas, atualizações no CadÚnico, e declarações de Imposto de Renda para verificar a condição de vida dos beneficiários.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, explicou que o órgão continua a buscar parcerias para ampliar a base de informações e assegurou que os benefícios não serão bloqueados devido à ausência de prova de vida. Beneficiários podem verificar se a comprovação foi realizada pelo aplicativo ou site Meu INSS, ou pela Central 135.
Em 2024, de 36,9 milhões de pessoas elegíveis à prova de vida, 34,6 milhões tiveram seus dados atualizados por meio do cruzamento de informações até dezembro.
