
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de 3,4% em 2024, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço foi impulsionado principalmente pela indústria, que teve alta de 3,3%, e pelo consumo das famílias, que cresceu 4,8%, indicando maior movimentação econômica e confiança no mercado.
Dentre os setores que mais contribuíram para esse resultado, destacam-se a Construção Civil e a Indústria de Transformação. A produção de veículos, por exemplo, teve um crescimento expressivo de 10,7%, com a fabricação de 2,574 milhões de unidades no ano. O setor automotivo também recebeu novos investimentos, totalizando R$ 130 bilhões em aportes programados até 2033.
Outro fator relevante para o desempenho positivo foi a queda na taxa de desemprego, que atingiu 6,6%, favorecendo o acesso ao crédito e consequentemente ampliando o consumo. A taxa de juros também foi determinante, com redução de 13,75% em junho de 2023 para 10,50% em maio de 2024, o que incentivou o aumento da circulação de dinheiro e da demanda por bens e serviços.
Os bens de capital tiveram um crescimento de 7,3% em 2024, revertendo a queda de 3% no ano anterior. Já os bens duráveis avançaram 11,4%, enquanto os semiduráveis apresentaram alta de 6,4%, demonstrando um cenário econômico mais aquecido.
Apesar dos avanços, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano em janeiro, com previsão de novos ajustes que podem impactar o consumo e os investimentos, significa que os juros cobrados por bancos e instituições financeiras aumentam também por conta da taxa-mãe da economia que é a Selic. Com esse tipo de politica o que pode ocorrer é: dificultar o controle da inflação, criando desafios para a sustentabilidade do crescimento.
O mercado segue atento às próximas movimentações econômicas, aguardando medidas que possam garantir a continuidade do crescimento e a estabilidade financeira do país.