
Após a aprovação da vacina contra a Chikungunya pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde informou que encaminhará à Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS) o pedido para inclusão do imunizante na rede pública.
A meta é integrar a vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), fortalecendo a prevenção da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. “Vacinar é sempre defender a vida”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
Produzida pelo laboratório austríaco Valneva, em parceria com o Instituto Butantan, a vacina é de dose única, com tecnologia de vírus vivo atenuado e recombinante. A indicação é para adultos a partir de 18 anos que vivem em áreas de maior exposição ao vírus. O imunizante não é recomendado para gestantes nem imunocomprometidos.
Inicialmente, a produção será realizada na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH, com previsão de transferência de tecnologia para o Butantan, que passará a produzir o imunizante no Brasil.
A Anvisa autorizou o registro com base em estudos clínicos que demonstraram eficácia, segurança e qualidade. Os testes apresentaram resposta imunológica significativa, com geração de anticorpos e baixa ocorrência de efeitos adversos. A autorização inclui um termo de compromisso para realização de estudos complementares de efetividade e farmacovigilância no país.