
O governo chinês estaria considerando restringir ou até mesmo proibir a entrada de filmes dos Estados Unidos no país, como forma de retaliação às tarifas impostas por Washington. A informação circula em postagens de figuras influentes na China, como Liu Hong, editor sênior do portal Xinhuanet, e Ren Yi, neto de um ex-líder do Partido Comunista na província de Guangdong.
A possível medida impactaria diretamente a indústria cinematográfica americana, já que a China é atualmente o segundo maior mercado de cinema do mundo. A proibição representaria um duro golpe para os estúdios de Hollywood, que dependem cada vez mais da bilheteria internacional, especialmente do público chinês, para garantir o sucesso de suas produções. Estima-se que essa restrição possa resultar em perdas de até US$ 500 milhões para os grandes estúdios americanos.
Essas ações ocorrem em meio a uma escalada nas tensões comerciais entre os EUA e a China, com ambos os países impondo tarifas significativas sobre os produtos um do outro.