Brasil
Neymar voltou a ser o centro de discussões nas redes sociais após uma entrevista ao ex-jogador Romário, onde foi questionado sobre em quais seleções históricas do Brasil ele se imaginava jogando. As respostas do craque incomodaram ex-jogadores e fãs, reacendendo debates sobre seu papel e sua percepção no panteão do futebol brasileiro.
Ao falar sobre a lendária seleção de 1970, Neymar afirmou que jogaria no lugar de Tostão, um dos pilares do time que conquistou o tricampeonato mundial. A declaração gerou críticas, incluindo as de Walter Casagrande, que destacou a inteligência coletiva e a harmonia da equipe de 1970, sugerindo que Neymar talvez não se encaixasse no perfil necessário para aquela formação.
Para a seleção de 1994, Neymar indicou que poderia substituir Dunga, o capitão e líder da equipe que venceu o tetracampeonato. Mais uma vez, Casagrande reagiu, defendendo Dunga como peça fundamental na estratégia do técnico Carlos Alberto Parreira, enfatizando seu papel como um líder incontestável dentro e fora de campo.
Em relação à seleção pentacampeã de 2002, Neymar mencionou que jogaria no lugar de Rivaldo, amplamente considerado um dos maiores destaques daquele torneio. Rivaldo respondeu de forma direta, ressaltando sua determinação e concentração na época, defendendo que seu papel na equipe foi insubstituível.
Reações
As declarações de Neymar foram vistas como um reflexo das pressões que jogadores contemporâneos enfrentam ao serem comparados com lendas do passado. Ex-jogadores e fãs apontaram que essas comparações frequentemente ignoram os contextos e desafios únicos enfrentados por cada geração.
Apesar das reações críticas, as palavras de Neymar também destacam seu desejo de se conectar ao legado do futebol brasileiro, reconhecendo as conquistas daqueles que abriram caminho para seu sucesso.
As comparações no futebol sempre geram controvérsias, mas também mantêm viva a rica história do esporte. No caso de Neymar, as discussões revelam tanto o peso de sua trajetória quanto o impacto duradouro de gerações passadas, reafirmando o fascínio do futebol brasileiro como um dos maiores patrimônios esportivos do mundo.
