
O município de Amargosa será beneficiado com a construção da Maternidade Vale do Jiquiriçá, um projeto que integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O governador Jerônimo Rodrigues anunciou neste sábado (15) a abertura do processo licitatório para o início da obra, que terá um investimento de R$ 76,2 milhões, sendo R$ 56 milhões do Governo Federal e R$ 26,2 milhões do Tesouro Estadual.
A nova unidade não atenderá apenas Amargosa, mas toda a região do Vale do Jiquiriçá, fortalecendo a rede materno-infantil no interior do estado. A maternidade faz parte do programa estadual “Mãe Bahia, o futuro da gente”, que busca reduzir a mortalidade materna e infantil, além de garantir um parto mais humanizado.
A maternidade contará com 117 leitos, sendo 35 para cuidados intensivos e semi-intensivos maternos e neonatais. Além disso, a unidade oferecerá estrutura completa, incluindo:
- Ambulatório
- Urgência obstétrica
- Centro cirúrgico
- Centro de parto normal
- Banco de leite humano
A obra será executada pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur).
Além da autorização para a maternidade, o governo entregou equipamentos hospitalares para fortalecer o atendimento em Amargosa. Foram investidos R$ 532 mil em kits para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e kits odontológicos. Também foi entregue uma ambulância tipo picape, no valor de R$ 245 mil, para auxiliar no transporte de pacientes.
Impacto regional
O governador Jerônimo Rodrigues destacou que a maternidade faz parte de um esforço maior para ampliar a atenção básica na Bahia. “Esse não é um investimento apenas para Amargosa, mas para toda a região. Estamos garantindo recursos para fortalecer a rede de atendimento materno-infantil e melhorar a infraestrutura de saúde do estado”, afirmou.
A secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, também celebrou a iniciativa: “Com essa nova maternidade e a entrega de equipamentos, estamos dando um passo importante para melhorar o atendimento à saúde materno-infantil no interior”.