
A Justiça determinou a prisão de mais um suspeito envolvido no esquema de desvio de doações, conhecido como “Caso Pix”. Gerson Santos Santana Júnior teve a prisão decretada no dia 7 de fevereiro e, até o momento, é considerado foragido. Ele teria sido cooptado por Lucas Costa Santos, outro acusado, para fornecer dados bancários e arrecadar dinheiro via Pix. O julgamento do processo começa na próxima terça-feira (18).
Ao todo, doze pessoas são acusadas pelos crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As investigações apontam os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira como líderes do grupo, que teria desviado R$ 407 mil em doações. O esquema utilizava a TV Record Bahia para promover campanhas de arrecadação, supostamente para custear tratamentos de saúde de pessoas carentes.
Durante as transmissões do programa Balanço Geral Bahia, os acusados exibiam uma chave Pix que, na verdade, direcionava os valores para contas vinculadas ao grupo criminoso, e não para os destinatários das doações. Marcelo e Jamerson contavam com o auxílio de Lucas Costa Santos, responsável por identificar pessoas necessitadas e recrutar ‘laranjas’ para cederem suas contas bancárias. As demais nove pessoas envolvidas são familiares e amigos de Lucas.
A Record Bahia afirmou que acompanhará todos os desdobramentos da investigação e se comprometeu a manter a população informada sobre as ações da Justiça, do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) e dos órgãos competentes.
Além de Gerson, outros dois suspeitos de envolvimento no esquema, Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus e Thais Pacheco da Costa, tiveram prisão preventiva decretada em dezembro do ano passado. A decisão judicial foi assinada pelo juiz Cidval Santos Sousa Filho, da Vara dos Feitos Relativos a Delitos de Organização Criminosa de Salvador. Segundo o MP-BA, Marcelo Castro e Jamerson Oliveira eram os líderes do grupo, porém, não tiveram prisão decretada.
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