VÍDEO: Preso cúmplice de pedreiro que matou amigas em Simões Filho

Por Redação 29/10/2025, às 08h22 - Atualizado às 09h04

A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (28), Maicon Moreira Santos, de 21 anos, acusado de participar dos assassinatos de Tamara Trindade da Silva, 28, e Mayane Coelho Brandão, 20. Considerado foragido da Justiça, ele se apresentou na 22ª Delegacia Territorial (DT) de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador, onde teve o mandado de prisão preventiva cumprido.

Segundo o delegado Jader Oliveira, titular da unidade, Maicon é cúmplice do pedreiro Jonas Souza Santos, conhecido como Índio, de 20 anos, que já havia sido preso após confessar o crime e indicar à polícia o local onde os corpos das jovens foram enterrados.

“Jonas detalhou a participação de Maicon. Ele ajudou a encurralar as meninas, deu socos em uma delas e participou da ocultação dos corpos, das motos e das armas utilizadas”, afirmou o delegado.

Durante o depoimento, Maicon permaneceu em silêncio e estava acompanhado de advogados. Após ser ouvido, foi encaminhado à sede da Polinter, em Salvador, onde segue à disposição da Justiça.

O crime

Tamara e Mayane foram vistas pela última vez em 25 de setembro, em um bar na região do CIA II, em Simões Filho, ao lado dos dois suspeitos. Câmeras de segurança registraram o grupo conversando e bebendo juntos.

De acordo com as investigações, Jonas matou Tamara por vingança, alegando que ela havia furtado R$ 15 mil de sua casa, e assassinou Mayane para eliminar uma testemunha. Após o crime, os corpos foram enterrados em uma área de mata na localidade de Fazenda Nova, onde foram encontrados no dia 2 de outubro, após mais de uma semana de buscas.

Ainda conforme a polícia, Maicon participou ativamente das agressões e da ocultação dos corpos, além de esconder as armas e a motocicleta das vítimas, localizada posteriormente em um lago da cidade. As armas usadas no crime ainda não foram encontradas.

As vítimas

Amigas há cerca de quatro anos, Tamara trabalhava como atendente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) em Salvador. Mayane, mãe de uma criança pequena, morava no bairro Ponto Parada e costumava passar períodos na casa da amiga.

Familiares das duas acompanharam as buscas e continuam pedindo justiça pela morte das jovens.