Cirurgia de Bolsonaro deve se estender devido a complicações abdominais; entenda

Por Redação 13/04/2025, às 17h03 - Atualizado às 17h28

A cirurgia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para tratar uma obstrução intestinal deve durar mais do que o inicialmente previsto. A informação foi divulgada neste domingo (13) pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo ela, os médicos relataram que o procedimento será prolongado por causa de múltiplas aderências intestinais.

“A equipe médica nos informou que será uma cirurgia longa, porque ele está com muitas aderências”, escreveu Michelle nos stories de seu Instagram.

O ex-presidente está internado no Hospital DF Star, em Brasília, onde foi submetido a uma laparotomia exploradora, cirurgia indicada para investigar e tratar alterações na cavidade abdominal. O procedimento começou por volta das 10h da manhã, após preparação pré-operatória realizada entre 9h e 10h.

As aderências intestinais são faixas de tecido fibroso que se formam após cirurgias, infecções ou traumas. Elas podem ligar de forma anormal diferentes partes do intestino ou outros órgãos, dificultando a movimentação e causando obstruções.

Bolsonaro foi internado na sexta-feira (11), após sentir fortes dores abdominais durante compromissos no Nordeste. No sábado (12), foi transferido do Hospital Rio Grande, em Natal (RN), para a capital federal, onde exames indicaram a persistência de um quadro de suboclusão intestinal.

O cirurgião Cláudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, afirmou que a condição é comum em pacientes com histórico de múltiplas cirurgias abdominais, como é o caso de Bolsonaro. Em ocasiões anteriores, o problema foi resolvido com tratamento clínico. Desta vez, no entanto, a cirurgia foi considerada necessária.

Até o momento, a equipe médica não divulgou novo boletim com o desfecho da cirurgia.