
Nesta terça-feira (11), Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro de Israel, afirmou que caso o Hamas não soltar os reféns mantidos até sábado (15) ao meio dia no horário local, o cessar-fogo na Faixa de Gaza será encerrado. Ambos os lados alegam violação do acordo pelo outro lado.
“Se o Hamas não devolver os reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará, e as IDF retomarão os intensos combates até a derrota final do Hamas”, comunicou Netanyahu.
Israel foi acusado pelo Hamas de prejudicar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, persistir em bombardeios e atrasar o retorno dos palestinos. A resposta do grupo foi atrasar a libertação de reféns prevista para o sábado.
A sugestão de prazo para a libertação dos reféns veio de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, que também sugeriu “deixar o inferno se instaurar” em Gaza, caso a devolução não aconteça, quebrando assim, o acordo de cessar-fogo. Segundo o grupo que ainda não se pronunciou sobre o anúncio do primeiro-ministro Israelense, Trump não está ajudando em nada e complica a situação atual do acordo entre os dois polos.
O acordo de cessar-fogo determinado no dia 15 de janeiro e entrou em vigor no dia 19. O trato possuía fases que evoluiriam e gradualmente terminariam a guerra que se estende há mais de um ano.