
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já indicou que deve promover uma reforma ministerial em seu governo. Durante participação virtual em um seminário do PT, Lula reconheceu problemas na comunicação do governo e afirmou que precisa fazer “as correções necessárias”. Isso sugere que as mudanças começarão internamente, atingindo principalmente pastas ocupadas por petistas.
Nos bastidores, há rumores de que Paulo Pimenta, atual chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), será substituído pelo publicitário baiano Sidônio Palmeira.
Pimenta, aliado de longa data de Lula e apoiado pela primeira-dama Janja, poderá ser transferido para a Secretaria-Geral da Presidência, atualmente ocupada por Márcio Macêdo. Caso isso se concretize, Macêdo poderá ser deslocado para a função de tesoureiro do PT.
Apesar de negar que tenha sido procurado, Sidônio Palmeira é visto como um possível colaborador especial do presidente, em um papel semelhante ao que foi desempenhado por Duda Mendonça e João Santana em outros momentos.
Outra possível alteração envolve Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT. Há especulações de que ela poderá assumir o Ministério do Desenvolvimento Social, atualmente comandado pelo senador licenciado Wellington Dias.
Caso Gleisi aceite o ministério, Wellington retornaria ao Senado, onde atuaria como líder do governo no Congresso. Entretanto, para que essa mudança ocorra, Gleisi precisaria antecipar sua saída do comando do PT, o que não parece ser sua vontade.