O Partido Liberal da Bahia se pronunciou sobre o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e outras 35 pessoas pela Polícia Federal.
Em nota, o presidente do PL Bahia, João Roma, afirmou que o indiciamento era esperado, mas reforçou a tese de que trata-se de uma “perseguição política” ao ex-presidente e ao espectro político que ele representa.
“Não só era esperado, como representa sequência ao processo de incessante perseguição política”, declarou Roma. Ele também se manifestou sobre a atuação da Procuradoria-Geral da República, destacando a expectativa de que, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a instituição cumpra sua função com serenidade, independência e imparcialidade.
Roma criticou o que chamou de “narrativas não sustentam sentenças”, alegando que as suposições tendenciosas e de fundo persecutório enfraquecem a legitimidade do sistema jurídico. Ele ainda condenou o que considera um “espetáculo midiático”, afirmando que a exposição do ex-presidente Jair Bolsonaro no centro do caso é uma tentativa de atacar a democracia, sem base legal.
Bolsonaro e outras 36 pessoas foram indiciadas por envolvimento em um plano golpista, incluindo acusações de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, organização criminosa e golpe de Estado. O ex-presidente também é acusado de planejar assassinatos contra o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF, Alexandre de Moraes.