
A capital baiana foi palco, na noite desta quinta-feira (5), de um grande evento que reuniu debates sobre segurança pública. O evento “SOS Bahia – Caminhos para mudar a segurança pública do nosso estado”, promovido pela Fundação Índigo, ocorreu no Hotel Fiesta, em Salvador.
O encontro reuniu nomes de peso da política nacional e especialistas no tema para discutir estratégias de enfrentamento à criminalidade, como o ex-capitão do BOPE e especialista em segurança Rodrigo Pimentel; o governador de Goiás, Ronaldo Caiado; o prefeito de Salvador, Bruno Reis; o deputado federal Capitão Alden; o presidente nacional do União Brasil, Antônio Rueda; além do ex-prefeito de Salvador e atual vice-presidente nacional do partido, ACM Neto.
Durante a coletiva de imprensa, ACM Neto fez um discurso contundente ao abordar a situação da segurança pública no estado e direcionou críticas ao governador Jerônimo Rodrigues (PT). “A gente tem que afirmar que o que falta na Bahia é governador. Nós temos um governador omisso, passivo, que fecha os olhos, que vira as costas e que desconhece o problema tão grave vivido hoje na segurança pública do nosso estado”, afirmou.
Segundo Neto, o “SOS Bahia” não se limita à exposição de falhas, mas propõe caminhos concretos para reverter esse cenário. “Com iniciativas corretamente aplicadas, é possível mudar esse jogo”, declarou, informando que uma carta com propostas para melhorar a segurança pública no estado será elaborada.
O vice-presidente do União Brasil também comentou sobre as últimas trocas de farpas entre ele e Jerônimo Rodrigues.
“Quem tá preocupado com a minha agenda é o governador. Eu tava em Lagoa Real, e aí, de repente, na segunda-feira, me deparo com o governador do estado — que imagino ter muitas responsabilidades, compromissos e problemas para resolver — fazendo gracinha numa live, demonstrando claramente sua preocupação com a minha agenda”, disse, com ironia, o ex-prefeito.
ACM Neto também aproveitou para falar sobre sua vontade de ser governador, mas afirmou que ainda não é o momento de se candidatar. “Este não é um ano eleitoral. As decisões sobre disputa eleitoral serão tomadas em 2026. Neste momento, acho absolutamente desnecessário sair da minha boca: ‘eu sou candidato a governador’. Os baianos sabem da minha vontade, do meu sonho de ser governador e, mais do que isso, sinto a responsabilidade e o compromisso que tenho com a Bahia”, concluiu.