Vídeo: Prefeito Bruno Reis cobra governador diante da violência em Salvador

Por Redação 30/09/2025, às 15h00 - Atualizado às 15h29

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), voltou a cobrar respostas do governo estadual diante da escalada da violência que atinge a capital baiana. Em coletiva nesta terça-feira (30), o gestor destacou que a Guarda Civil Municipal tem atuado além de suas atribuições constitucionais, apoiando operações policiais e ajudando na retirada de barricadas montadas por facções criminosas.

“A Prefeitura e a Especial Guarda Municipal têm dado todo o apoio, participando inclusive de operações que não eram nosso dever constitucional”, afirmou.

O prefeito frisou que a responsabilidade pelo combate à criminalidade é do governo estadual.

“A gente sabe de quem é essa responsabilidade. O que comanda a Polícia Civil, a Polícia Militar, é o governo do estado, é o governador, e a gente espera que sejam dadas as respostas para esses momentos”, completou.

Nos últimos dias, Salvador tem registrado uma série de episódios violentos.

  • Caíque dos Santos Reis, 16 anos; 
  • Adriano Marcos de Oliveira Silva, 23 anos;
  • Jonas Santos Machado, 44 anos;
  • Marcos Vinícius Alcântara, 26 anos.

O jovem de 16 anos, Caique, também perdeu a vida no último domingo (28) em São Marcos.

No final da tarde domingo (28), um intenso tiroteio foi registrado no bairro do Engenho Velho da Federação, Adriano Marcos de Oliveira Silva, 23 anos, faleceu dentro de casa, vitima de tiros.

O professor de boxe e assessor do vereador Anderson Ninho, Jonas Santos Machado, de 44 anos, foi morto no bairro de Dom Avelar, no domingo (28).

Jovem com autismo, Marcos, de 26 anos, morreu na noite de segunda-feira (23), no bairro Rio Sena.

Além das mortes, ônibus deixaram de circular em bairros, escolas e postos de saúde tiveram serviços suspensos, refletindo diretamente no dia a dia dos soteropolitanos. 

“O governo precisa dar as respostas, ocupar os espaços e tirar as facções, que hoje são o maior problema das áreas de Salvador”, reforçou o prefeito.

Segundo Bruno Reis, a situação compromete não apenas a segurança pública, mas também o funcionamento dos serviços públicos, como escolas, transporte, comércio e a rotina de milhares de moradores da cidade.