
Esta segunda-feira (20) é conhecida como “Blue Monday”, considerada por muitos como o dia mais triste do ano. O conceito foi criado em 2005 pelo psicólogo Cliff Arnall, então vinculado à Universidade de Cardiff, no País de Gales. Arnall desenvolveu uma fórmula que incorpora diversos fatores para identificar o período mais deprimente, incluindo as dívidas do final de ano, o calor excessivo, o retorno ao trabalho e às aulas, o fracasso nas resoluções de Ano Novo e o impacto das segundas-feiras.
Embora tenha ganhado popularidade, a teoria da “Blue Monday” é contestada por especialistas em saúde mental. Muitos argumentam que não há evidências científicas para sustentar que exista um dia específico mais triste que os outros. Em vez disso, o conceito é visto mais como um mito ou uma estratégia de marketing do que uma realidade baseada em pesquisas rigorosas.
Enquanto a validade científica da “Blue Monday” é questionável, a data se tornou uma oportunidade para refletir sobre bem-estar emocional e buscar maneiras de enfrentar os desafios do início do ano.
No Reino Unido, algumas empresas aproveitam a ocasião para promover iniciativas de bem-estar, oferecendo cursos e atividades para ajudar os funcionários a lidar com o suposto mal-estar associado ao dia. Independentemente de sua validade científica, a “Blue Monday” serve como um lembrete da importância de cuidar da saúde mental, especialmente no início do ano, quando muitas pessoas podem enfrentar desafios relacionados ao retorno à rotina.