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O Governo da Bahia anunciou, nesta segunda-feira (20), o maior aporte financeiro já destinado ao programa Ouro Negro, com R$ 15 milhões para apoiar 112 projetos culturais em 2025. A iniciativa, promovida pelas Secretarias de Cultura (Secult) e de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi), visa valorizar e preservar as manifestações culturais de matriz africana e indígena, como blocos afros, afoxés, samba-reggae e blocos indígenas.
O programa, que desde 2008 apoia a participação dessas entidades nos principais eventos culturais, contemplou 98 grupos, entre eles o Afoxé Filhos de Gandhy, o Bloco Olodum, o Bloco Ilê Aiyê e o Bloco Afro Didá. Além disso, a edição de 2025 expande a área de apoio, incluindo as festas da Lavagem do Bonfim e a Micareta de Feira de Santana, com recursos que totalizam R$ 520 mil destinados à Lavagem do Bonfim deste ano.
Em seu discurso, o governador Jerônimo Rodrigues destacou o crescimento do edital, que beneficia grupos menores e celebra a diversidade cultural do estado. “A cada ano, ampliamos as faixas de apoio, democratizando as festas populares e oferecendo suporte para que os grupos possam manter seus projetos culturais e educativos ao longo do ano”, afirmou Rodrigues.
A secretária de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais, Ângela Guimarães, também ressaltou a importância da ampliação do programa, destacando o atendimento às reivindicações dos movimentos sociais e da sociedade baiana por maior valorização das culturas negras e indígenas.
Além do Ouro Negro, o Governo da Bahia também aprovou investimentos para o programa FazCultura, que, com R$ 15 milhões, promoverá projetos culturais em comunidades baianas e a preservação do patrimônio cultural material e imaterial do estado. As inscrições para os projetos culturais podem ser feitas através do site da Secretaria de Cultura.
