Política
Uma operação integrada contra a venda de bebidas alcoólicas adulteradas ou falsificadas começou nesta segunda-feira (6) em Salvador. Coordenada pelo Procon-BA, em parceria com Polícia Civil, Departamento de Polícia Técnica (DPT) e Superintendência de Vigilância Sanitária (Suvisa), a ação tem como objetivo identificar produtos irregulares e proteger a saúde do consumidor.
O primeiro ponto de fiscalização foi uma fábrica e envase de bebidas no bairro Ilha Amarela, onde foram recolhidas amostras para análise. O estabelecimento foi autuado por estoque de produtos vencidos e descumprimento das normas de fabricação e distribuição.
Em Periperi, a operação encontrou 24 garrafas de uísque falsificado, além de lacres, tampas e rótulos usados na adulteração. O responsável foi levado à Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon) e os materiais apreendidos enviados ao DPT para perícia de autenticidade.
O foco da ação é prevenir riscos graves à saúde, especialmente por produtos contaminados com metanol, que podem causar cegueira ou morte. O titular da Decon, Thiago Costa, reforçou que a fiscalização é permanente e que a venda de bebidas impróprias é crime.
Segundo o diretor do Laboratório Central do DPT, Jacob Cabus, as análises são realizadas apenas com produtos recolhidos pelas autoridades, não sendo aceitos materiais enviados por terceiros.
O grupo de trabalho envolve Procon-BA, Secretaria da Segurança Pública, Polícia Civil, DPT, Decon, CFPC, Vigilância Sanitária, DIVISA e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).
Durante a operação, equipes também atuaram na Feira de São Joaquim, onde 20 garrafas e dois galões de bebidas irregulares foram apreendidos nos últimos dias e enviados para perícia, reforçando a importância de adquirir apenas produtos de procedência conhecida.
