Seis suspeitos baianos morreram durante a megaoperação realizada nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, na terça-feira (28). A informação foi confirmada nesta sexta-feira (31) pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em coletiva de imprensa. Entre os mortos, três eram apontados como chefes do tráfico de drogas na Bahia. Até o momento, os nomes dos baianos presos não foram divulgados.
O balanço oficial aponta que a operação resultou em 121 mortes, sendo 117 suspeitos e 4 policiais. Dos suspeitos mortos, 99 foram identificados, e 40 eram de outros estados. Segundo Felipe Curi, chefe da Polícia Civil do Rio, 78 suspeitos que faleceram tinham histórico criminal relevante, e 42 possuíam mandados de prisão em aberto.
As ordens de atuação da facção eram direcionadas a partir dos complexos da Penha e do Alemão, que também funcionavam como centros de treinamento. Além das mortes, a megaoperação resultou em 113 presos, sendo 33 de outros estados. Além de 10 menores infratores apreendidos. Quanto as apreensões feitas, foram 91 fuzis, 26 pistolas, 1 revólver apreendidos e uma tonelada de drogas confiscada.
Entre os baianos mortos, três tiveram os apelidos divulgados:
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Danilo Ferreira do Amor Divino, conhecido como Mazola, chefe do tráfico em Feira de Santana;
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Diogo Garcez Santos Silva, chamado de DG, atuante também em Feira de Santana, com passagens por associação ao tráfico e porte ilegal de arma;
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Fábio Francisco Santana Sales, conhecido como FB, de Alagoinhas, com registro policial por ameaça.