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A seleção brasileira de taekwondo brilhou nesta terça-feira (10) ao conquistar o bicampeonato por equipes na Copa do Mundo de Taekwondo, realizada em Wuxi, China. Formado por Maria Clara Pacheco, Milena Titoneli, Edival Pontes (Netinho), Henrique Marques e Luiz Aquino, o time brasileiro garantiu o ouro após vitórias consecutivas contra Austrália, Coreia do Sul e os anfitriões chineses.
O Brasil estreou com um triunfo de 2 a 0 contra a Austrália nas quartas de final. Na semifinal, em uma virada emocionante, derrotou a Coreia do Sul por 2 a 1. Na grande final, os brasileiros superaram a China, também por 2 a 1, garantindo o título. A equipe anfitriã ficou com a prata, enquanto o Uzbequistão completou o pódio com o bronze. Este é o segundo ouro do Brasil na competição, repetindo o feito do ano passado, quando venceu na Coreia do Sul.
“Saindo daqui da China, campeão mundial por equipes, sentimento inexplicável e gratidão total a Deus por essa oportunidade…” comemorou Henrique Marques em suas redes sociais.
Destaque individual para Maria Clara Pacheco
O Brasil encerra sua participação na Copa do Mundo com duas medalhas. Além do ouro por equipes, Maria Clara Pacheco brilhou no individual, conquistando o bronze na categoria até 57 kg. Para chegar à decisão, Maria Clara enfrentou cinco adversárias e foi derrotada apenas pela chinesa Zhang Chuling na semifinal. No embate pela medalha, superou a chinesa Luo Zongshi, em um reencontro marcante após ter sido eliminada por ela nas quartas de final da Olimpíada de Paris.
Outras participações brasileiras
Entre os outros representantes do Brasil, Edival Pontes (Netinho), bronze em Paris 2024, foi eliminado na segunda luta da categoria 68 kg ao enfrentar o sul-coreano Mun Jinho. Nos 80 kg, Henrique Marques caiu na estreia contra o jordaniano Zaid Kareen, vice-campeão olímpico. Já no feminino, Milena Titoneli foi derrotada na primeira luta dos 67 kg pela australiana Rebecca Murray.
A conquista por equipes reafirma o protagonismo do Brasil no taekwondo mundial, mostrando força e consistência diante de grandes potências da modalidade.
