O dólar inicia a quarta-feira (7) em queda no mercado, chegando a bater R$ 5,6985, uma baixa de 0,22%, impulsionado pela valorização das commodities, especialmente petróleo e minério de ferro. No entanto, a divisa americana inverte o movimento e volta a subir, ultrapassando os R$ 5,72 diante da força da economia industrial brasileira e também por conta do clima global mais cauteloso.
A expectativa em torno da primeira reunião entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, deixa uma alta expectativa o que contribui para a volatilidade do mercado financeiro.
Contudo, a pressão ganha espaço com o recuo dos preços do petróleo e o avanço dos rendimentos dos Treasuries americanos, especialmente nos prazos curtos e intermediários. Segundo dados divulgados nesta manhã, “a produção industrial brasileira cresceu 1,2% em março”, superando o teto das projeções (+0,7%). Em relação a março de 2024, o avanço foi de 3,1%. No acumulado do ano, a alta é de 1,9%, e em 12 meses, também de 3,1%.
O mercado segue atento aos próximos movimentos dos bancos centrais dos Estados Unidos (Federal Reserve) e do Brasil (Copom), que devem influenciar fortemente a trajetória do dólar e dos ativos financeiros globais nos próximos dias.