A Concessionária Ponte Salvador-Itaparica (CPSI) divulgou, nesta quarta-feira (11), um vídeo inédito com projeções em 3D que detalham o Sistema Rodoviário que ligará Salvador à Ilha de Itaparica. O material, com duração de seis minutos, está disponível no canal oficial da empresa no YouTube e conta com legendas em português, inglês e mandarim. A divulgação marca a estreia oficial da concessionária nas redes sociais.
O vídeo apresenta o traçado da ponte e das vias complementares, além de destacar o papel das acionistas chinesas China Communications Construction Company (CCCC) e China Civil Engineering Construction Corporation (CCECC), duas das maiores empresas de infraestrutura do mundo. Segundo o CEO da CPSI, Cláudio Villas Boas, a obra também contará com a participação de empresas locais e promoverá impactos positivos nas comunidades do entorno, como pescadores, marisqueiras e povos tradicionais.
Além do vídeo principal, o canal da CPSI disponibiliza conteúdos adicionais sobre o projeto, incluindo os sistemas rodoviários de Salvador e Vera Cruz, etapas de sondagem no mar e reportagens já exibidas na imprensa.
Considerada a maior ponte da América Latina, com 12,4 km de extensão sobre o mar, a estrutura será acompanhada por novos acessos viários. Em Salvador, está prevista a construção de 4 km de vias, incluindo viadutos e dois túneis paralelos aos da Via Expressa, entre a Calçada e Água de Meninos. Já em Vera Cruz, será implantada uma via expressa de 22 km, de Mar Grande até as proximidades de Cacha Pregos. Também será duplicado um trecho de 8 km da BA-001 até a Ponte do Funil.
Segundo o Governo da Bahia, o projeto vai beneficiar cerca de 70% da população do estado, abrangendo aproximadamente 250 municípios. A estimativa é que o Sistema Rodoviário impulsione a economia baiana, atraindo investimentos em logística, indústria, comércio, turismo e setor imobiliário. A distância entre Salvador e o Sul e Baixo Sul da Bahia será reduzida em mais de 100 km, facilitando o acesso a importantes destinos turísticos.
A ponte será construída por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre o governo estadual e o consórcio formado pelas empresas chinesas. O contrato prevê 35 anos de concessão para construção, operação e manutenção do sistema. O prazo estimado para a conclusão da obra é de até seis anos.
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